Português: Eclipse total solar ocorrido em 29 de maio de 1919, conforme simulado no programa Celestia versão 1.5.1 rodando sobre KDE 3.5.10 release 21.13.1, sistema operacional SuSe Linux 11.1.

Todo o sistema sob licença livre (GPL); e em virtude da licença livre, não há restrições quanto a direitos autorais de software.

Descrição do vídeo.

Há seis janelas no vídeo, todas temporalmente sincronizadas, contudo mostrando o mesmo evento de referenciais diferentes. No simulador Celéstia, o observador encontra-se a bordo de uma nave; e esta pode posicionar-se em qualquer ponto do espaço sideral ou através dele se mover de forma livre ou específica. À cada janela aberta atribui-se uma nave e um observador dentro dela. Os comandos atrelados à cada nave permitem que ela realize manobras tais como acompanhar a órbita de um dado astro, manter-se sempre posicionada sobre a linha que une dois astros especificados, ou mesmo entrar em órbita estacionária com um dado astro, entre outros. Utilizando-os, construiu-se o seguinte cenário retratado no vídeo:

Na janela superior direita, o observador encontra-se posicionado sobre o eixo sol – lua, com o primeiro astro sempre à suas costas e o segundo à sua frente. A terra é vista móvel, além da lua, sendo por esta eclipsada.

Na janela inferior direita, o observador encontra-se sobre o eixo terra – sol, próximo à superfície terrestre, com o primeiro astro à suas costas e o segundo à sua frente. A lua posiciona-se entre a nave e o sol, eclipsando-o. As estrelas ao redor e “atrás” do sol, na constelação de Touro, foram as fotografadas pelas equipes de astrônomos da Royal Astronomical Society a fim de se confirmar o desvio da luz pela gravidade solar, e por tal uma das previsões da Relatividade Geral de Einstein.

Na janela central superior tem-se uma situação parecida com a janela superior direita, estando a nave agora posicionada, contudo, à frente e não atrás da lua; que agora encontra-se, embora aproximadamente ainda alinhada com o sol e com a nave, às costas do observador (a nave acompanha a lua em sua órbita). A sombra da lua projeta-se aproximadamente ao longo da linha de visão, ao centro da janela, e a terra é vista entrando e saindo da sombra lunar. A sombra lunar na superfície do planeta bem como os movimentos de rotação e translação da terra podem ser acompanhados durante a transição.

Na janela central inferior tem-se a nave posicionada aproximadamente sobre o eixo terra - sol; com a lua atravessando esse eixo às costas do observador, que assim pode acompanhar a sombra do satélite na superfície terrestre bem como a rotação do planeta sobre si mesmo. A terra não traslada em relação ao observador pois a nave "segue a terra" em sua órbita.

Nas janelas laterais superior e inferior os observadores encontram-se em órbitas geoestacionárias, mantendo-se pois cada qual sempre sobre um mesmo ponto da superfície terrestre. Na janela superior o ponto de observação situa-se sobre a América do Sul, ao passo que na janela inferior o observador encontra-se sobre a África, em longitude aproximadamente 90º a leste do primeiro.

Em quaisquer janelas, as setas ou marcas amarelas informam a direção do sol; e a marca quadrada vermelha permite localizar a lua quando esta encontra-se totalmente escurecida ao observador em questão.